UNEMAT-UNIVERSIDADE
DO ESTADO DE MATO GROSSO
JOSÉ VALDOMIRO
RIBAS DE MOURA
ADMIRÁVEL
MUNDO NOVO
UNEMAT-UNIVERSIDADE
DO ESTADO DE MATO GROSSO
JOSÉ VALDOMIRO
RIBAS DE MOURA
ADMIRÁVEL
MUNDO NOVO
Resumo crítico apresentado a disciplina Tecnologia
de Informação e Comunicação no Contexto Escolar, sob a orientação da professora
Dra. Sandra Luzia Straub, para obtenção parcial de nota no V semestre de
Pedagogia.
Acadêmico: José Valdomiro Ribas de Moura
ADMIRAVEL
MUNDO NOVO
A obra de Aldous Huxley, Admirável Mundo Novo, é tão
contundente quanto o livro 1984 de George Orwell, por também nos apresentar a
um mundo futurista, fruto de sua fértil, criativa e visionária imaginação.
Publicado pela primeira vez em 1932, ele retratou quase que com fidelidade
total, a nossa atual realidade, o que nos remete a algumas profundas reflexões,
enquanto habitantes de um planeta onde
muitas vezes, nos deparamos com alguns
idealistas totalmente desprovidos de comprometimento ético, onde os interesses
da humanidade são mero detalhe.
A obra em questão coloca a nossa frente um mundo
dividido em castas, situando-se no topo
da pirâmide a casta Alfa, ficando a casta
dos Ipsilons na base da estrutura social estabelecida. O estado
totalitário zela pelo bem estar de todos, desde o nascimento até os últimos
dias de sua vida; todos são sujeitados aos desmandos do governo, que usa de uma
poderosa droga chamada SOMA, cuja distribuição é gratuita para todos em doses
convenientemente estudadas pelo estado, através da qual, a partir de seus
efeitos, o governo subjuga a todos de acordo com seus interesses, sem encontrar
a mínima resistência.
Para a maioria das castas é proibido o contato com
livros ou qualquer tipo de leitura desde a infância, uma maneira de conduzi-los
tal qual um dócil e domestico rebanho, não lhes dando qualquer oportunidade de,
através da aquisição de leitura ou conhecimentos, virem a se tornar reflexivos
e questionadores. Conceitos comuns em nossa realidade tais como, ética, moral e
religião, inexistem nesse “Admirável
Mundo Novo”. Bernar Marx, um sujeito pertencente a mais alta casta(Alfa
Mais), está insatisfeito com a forma de vida a que são submetidos, ele por ser
psicólogo e detentor de um bom conhecimento e por extensão ser um sujeito
reflexivo, começa a questionar tudo o que se passa a sua volta; apaixona-se por
Lenina, pertencente a casta Beta Mais, contudo Marx desaprova as relações superficiais,
as únicas aceitas pelo regime.
Certa ocasião viajando até uma reserva histórica,
que era como se referiam a nossa sociedade ou nosso modo de viver, Marx acabou
conhecendo uma mulher chamada Linda e seu filho John, que pertenciam ao mundo
futurista, porém Marx decide leva-los de volta de volta na tentativa de
reintegra-los a sociedade tida como civilizada, contudo por não possuir dotes
físicos privilegiados, e ser considerada esteticamente desprovida, Linda sofre
com a rejeição; John, por sua vez, embora visto como uma aberração, exerce um
certo fascínio os residentes locais.
Em suma a suposta e perfeita sociedade, idealizada e
consumada cientificamente, de onde nascem seres autômatos e robotizados,
pré-condicionados a obediência cega, graças as informações que recebem ainda na
incubadora, através da hipnopédia(método de ensinar durante o sono), tornando
os desprovidos da capacidade de raciocínio, poderá ser um lugar ideal na visão
de algum lunático sem qualquer senso de humanidade e que disponha de tempo
ocioso sem saber o que fazer para melhor aproveita-lo.
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